11/11/2011

Sobre o post anterior

Não fui muito explícita é verdade.
Aquele texto/carta, fui eu que escrevi, mas não, não é verídica. Ou melhor, é semi-verídica, mas não me diz respeito a mim.
Surgiu de uns minutos de inspiração e divagação que me levaram a um momento triste a que assisti o ano passado. Isso sim foi verídico. 
Já aqui falei da morte da maneira como a tenho 'vivido', pois, infelizmente, desde há um tempo para cá que tenho visto algumas pessoas que me são queridas partirem injustamente desta vida.
No ano passado assisti ao fim (não sendo propriamente um fim, como eu tentei transparecer) de uma das mais bonitas histórias de amor que já conheci, por força dessa maldita doença que a tantos tem roubado a vida. Duas pessoas que se amavam como eu nunca vi, foram postas em mundos diferentes sem nada puderem fazer quanto a isso. 
E se ela lhe pudesse ter dito ou escrito alguma coisa antes de partir, eu tenho a certeza que seria aquela carta, que hoje, num momento de lembrança, saudade e divagação, eu escrevi quase sem me aperceber.


Há pessoas para sempre e há amores que nunca acabam, nunca.

1 comentário:

C disse...

Assim já faz sentido e já sou apaz de dizer que sim, que está uma bonita carta. E ainda bem que não é verídico, no caso de ser uma coisa actual, que não é.